quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

5 segredos

Quer ter uma ótima noite de sono? Aqui ficam 5 segredos.


Costuma acordar antes do despertador? Acorda a meio da noite com um pesadelo sobre a reunião que vai ter no dia seguinte? Tem tendência a suar durante a noite e não sabe porquê?


Ter um sono tranquilo nem sempre é fácil. Para o ajudar, os especialistas do site WebMD fizeram uma lista de cinco ‘segredos’ para ter uma ótima noite de sono. Vai ver que não é assim tão complicado.


1. Tente acalmar-se antes de ir para cama
Um hábito que se costuma incutir nas crianças, mas que também se aplica aos adultos. Tente acalmar-se ou fazer atividades menos estimulantes antes de ir para a cama. Experimente meditar, faça uns leves alongamentos ou leia um livro – ler no tablet ou computador não conta por causa da luz do aparelho.
Se estiver preocupado com alguns assuntos que tem de tratar no dia seguinte, que tal escrever num papel aquilo que o está a preocupar? É uma boa maneira de ‘deitar cá para fora’ todo o seu stress.
2. ‘Renove’ a sua cama
Isto pode ser uma medida complicada em termos financeiros, mas são investimentos que valem a pena. A verdade é que não pode estar à espera de dormir bem se acorda a meia da noite com dores nas costas por causa do colchão que herdou da sua avó. Por que não pondera mudar de colchão? Michael Breus, psicólogo, especialista em sono e autor do livro ‘Good Night: The Sleep Doctor's 4-Week Program to Better Sleep and Better Health’, explica que todas as pessoas deviam comprar um novo de sete em sete anos. Estudos avançam ainda que o colchão ideal para as dores de costas é um que seja flexível e não duro.
Trocar as almofadas também é importante. Faça-o pelo menos uma vez por ano. Se costuma dormir de lado, escolha uma mais dura. Se dorme de barriga para baixo, opte por uma mais achatada.
3. Cuidado com temperatura no quarto
No inverno, muitas pessoas tendem a deixar os aquecedores ligados para aquecer o quarto, mas isto pode não ser uma boa ideia. Ter o quarto demasiado quente pode fazer com que acorde a meio da noite com calor.
A médica Tracey Marks refere que a temperatura ideal da divisão onde dorme deve variar entre os 20ºC e os 23ºC.
Deve também evitar comidas picantes ou ácidas, bebidas alcoólicas ou com cafeína à noite pois podem fazê-lo suar mais durante a noite.
4. Ressonar e apneia do sono. Esteja atento
A apneia do sono pode fazer com que acorde a meio da noite. “Muitas pessoas nem se apercebem que a razão pela qual estão a acordar é para respirarem”, explica Tracey Marks.
Consulte um médico para ele diagnosticar o seu problema e perceber qual será a melhor solução.
5. Desligue os aparelhos eletrónicos
Ter aparelhos eletrónicos ligados perturbam o sono. Antes de fechar os olhos, desligue a televisão, o telemóvel, o tablet, o computador ou então coloque-os numa outra divisão da casa. 
Fonte: ionline.pt

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Paranormalidade

Não é paranormalidade, mas parece: coisas estranhas acontecem ao dormir.

E se você descobrisse que à noite se levanta para devorar o que tem de mais calórico na geladeira?


Você sabe tudo o que é capaz de fazer enquanto dorme? Roncar, mexer as pernas, deixar de respirar (apenas por alguns segundos), encenar durante um sonho, falar e até mesmo se levantar e comer. Uma vasta gama de ocorrências, por vezes inofensivas e passageiras, ou que sinalizam patologias. Como diferenciá-las?


O livro O Sonho, A Normalidade e A Doença, escrito pelos médicos Eduardo Anitua e Joaquín Durán-Cantolla, que é especialista em pneumologia, medicina do sono e chefe de pesquisa do Hospital Universitário Araba, em Vitoria, na Espanha, fornece uma pista essencial: "O paciente que fica sonolento durante o dia ou que tem grande dificuldade em se concentrar pode estar sofrendo de uma das cerca de 90 doenças relacionadas ao sono”, diz Durán-Cantolla. A doença mais comum, segundo Diego García-Borreguero, neurologista e diretor do Instituto do Sono, é a insônia, seguida da apneia (pausas respiratórias) do sono e da síndrome das pernas inquietas.
Revelamos oito coisas que podem acontecer enquanto você dorme.
1. Mexer as pernas. Leves sacudidas das pernas esporadicamente, logo no início do sono, é totalmente normal. O quadro muda quando os movimentos se tornam frequentes e repetitivos, já que pode ser um sinal da chamada síndrome das pernas inquietas, “uma doença neurológica que provoca um forte impulso de mexer as pernas quando em repouso, especialmente durante o sono. Essas pessoas sacodem as pernas de forma regular e repetitiva, com uma frequência de uma vez a cada minuto", afirma García-Borreguero, acrescentando que, independentemente da frequência, é preciso consultar um médico sempre que se tenha a impressão de que o sintoma interfere no bem-estar diurno. A síndrome das pernas inquietas que, segundo um estudo, é mais frequente nos Estados Unidos e na Europa do que na Ásia, pode ser desencadeada ou aumentar com a ingestão de certos medicamentos. "Antidepressivos, anti-histamínicos (para alergias), antieméticos (contra vômitos) ou medicamentos para dormir, como a doxilamina, acentuam a doença ou a desencadeiam em indivíduos predispostos", diz o neurologista.

"Os antidepressivos, anti-histamínicos, antieméticos ou medicamentos para dormir acentuam ou desencadeiam a síndrome das pernas inquietas”
DIEGO GARCÍA-BORREGUERO, NEUROLOGISTA

2. Bater no parceiro. Quem nunca bateu no parceiro de cama acidentalmente no meio de um pesadelo? No entanto, a normalidade se transforma em patologia quando a ação é frequente e exagerada: é chamada de transtorno comportamental durante o sono REM. "Manifesta-se particularmente em homens acima de 50 anos e o comportamento aparece na segunda parte da noite, quando têm sonhos em que são perseguidos ou enfrentam situações de desastres (sonhos de angústia), de modo que reagem fisicamente em resposta aos sonhos, como se estivessem se defendendo ou brigando, ferindo o parceiro", diz García-Borreguero, que distingue o distúrbio de um simples pesadelo, no qual não acontece a encenação (bater, chutar, gritar e até mesmo se mexer como se quisesse correr). O especialista recomenda consultar um médico quando o comportamento ocorre repetidamente. Um estudo realizado por Alex Iranzo, do Hospital Clínic de Barcelona, revelou que a maioria das pessoas com este transtorno desenvolve Parkinson e outras doenças neurológicas. O que também é confirmado pelo neurologista García-Borreguero.

"Quando queremos saber se a impotência de um paciente tem causa orgânica ou, pelo contrário, é psicológica, medimos a ereção durante o sono”, diz García-Borreguero

3. Ter ereções. Aparecem na fase REMdo sono, que foi descoberta pelos cientistas nos anos cinquenta, na qual surgem as fantasias. São sintoma de boa saúde sexual. A doença é evidenciada exatamente na situação oposta, ou seja, quando não ocorrem ereções durante o sono. "Ocorrem pela ação dos neurotransmissores no cérebro durante o sono, que estimulam a ereção. Quando queremos saber se a impotência em um paciente tem uma causa orgânica ou, pelo contrário, é psicológica, medimos a ereção durante o sono, de modo que se é um problema médico [orgânico] não há ereção, e, se for algo psicológico, ocorre a ereção ao dormir", afirma García-Borreguero.
4. Parar de respirar por segundos (apneia). Quando dormimos, a garganta tende a fechar com a inspiração, mas o organismo dispõe de reflexos para evitar o colapso. Portanto, uma pausa de um ou dois segundos não causa problemas. No entanto, quando excede dez segundos, é considerada significativa. Em algumas pessoas, esses reflexos não funcionam corretamente, e durante o sono podem sofrer asfixias periódicas que obstruem a respiração repetidamente. O distúrbio é conhecido como apneia do sono, um problema que causa sonolência diurna e fadiga. Devemos estar atentos à sua frequência: "Sempre que ocorram mais de cinco pausas respiratórias por hora, devemos consultar um médico", aconselha o pneumologista Durán-Cantolla. O perfil de quem sofre de apneia, segundo explica o especialista em seu livro, é de uma pessoa de meia-idade, frequentemente obesa, embora nem sempre, com um histórico de roncos e repetidas paradas respiratórias durante o sono, geralmente bem observadas pelo parceiro. Além disso, muitas vezes se queixam de fadiga e sonolência diurna. Uma revisão recente de 11 estudos sobre apneia obstrutiva do sono mostra uma predominância entre homens do que entre mulheres, e um aumento do problema com o passar do tempo. A novidade no diagnóstico é um dispositivo eletrônico (Sistema APNiA) para ser utilizado em casa, que registra as informações durante o sono para serem posteriormente verificadas pelo médico. Em caso de apneia leve e moderada, tanto o diagnóstico quanto o tratamento, que consiste em dispositivos intraorais, podem ser realizados por dentistas.
5. Roncar. Não é considerado uma doença, e sim um problema social, produzido pela vibração dos tecidos da garganta. Seu parceiro sofrerá mais do que você. Segundo Durán-Cantolla, o problema aumenta com a idade até os 60 anos, quando começa a diminuir. "Acreditamos que está relacionado com as condições da garganta: as mais rígidas vibram menos, e as mais elásticas vibram mais", explica. É necessário ir ao médico? O pneumologista recomenda consular um médico quando o ronco incomoda o parceiro ou se aparece acompanhado por apneia. Atualmente, é possível tratar o ronco com os dispositivos intraorais que produzem um deslocamento discreto da mandíbula, semelhante ao usado para a apneia.
6. Falar. Apesar de ser estranho que alguém fale enquanto dorme, ossonilóquios, como se conhece essa conduta na medicina, não são algo patológico. “Ao dormir, perdemos o tônus muscular, mas há pessoas que não perdem e conseguem falar ou caminhar enquanto estão dormindo”, explica Durán-Cantolla, especialista em medicina do sono. Exige consulta ao médico? Como recomenda este especialista no livro El sueño. La normalidad y la enfermedad [sem tradução em português], se a conduta não é muito repetitiva nem altera a qualidade do sono, não costuma exigir consulta especializada e nem afetar a qualidade ou a quantidade de sono, apesar de poder gerar um microdespertar.
7. Levantar-se e caminhar. É o que se conhece como sonambulismo, uma conduta que, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos no qual foram entrevistados 19.136 indivíduos de vários estados do país, afeta 3,6% da população. No mesmo estudo observou-se que 30,5% dos participantes tinham antecedentes familiares de sonambulismo, algo que Durán-Cantolla também confirma em seu livro: “Costuma apresentar-se em vários membros da família e atualmente acredita-se que tenha base genética”. No entanto, não é algo patológico, segundo comenta esse especialista em medicina do sono, mas um transtorno do movimento que é frequente em crianças.
“É preciso ter em conta que a pessoa com sonambulismo realiza ações semiautomáticas, com as quais está familiarizada, como ir ao banheiro, ir à cozinha, abrir uma porta ou a geladeira, etc, e das quais não se lembra depois. Por isso é importante tomar precauções com as crianças, como fechar bem as portas ou janelas, adverte Durán-Cantolla. Outro de seus conselhos é não acordar o sonâmbulo, mas conduzi-lo suavemente de volta à cama, para evitar assustá-lo ou que reaja com pânico por não saber exatamente onde está. “Costuma desaparecer na adolescência, mas se persistir além dos 20 anos é conveniente ir ao médico para descartar outros problemas”, conclui.
8. Comer de madrugada. Há pessoas que se levantam durante o sono para comer, mas não uma fruta e sim os alimentos mais calóricos. Este transtorno, que é mais frequente em mulheres (66-88%) e em pessoas obesas, ainda é subdiagnosticado, segundo uma pesquisa publicada na Revista de Endocrinologia e Nutrição. “Quem sofre desse mal não costuma contar, porque considera vergonhoso, e pode ter consciência do problema, apesar de não estar totalmente acordado ao fazê-lo”, explica Durán-Cantolla.
Segundo o especialista, já se pesquisou muito sobre as possíveis causas dos transtornos alimentares durante o sono, mas elas ainda não são conhecidas com clareza. Por sua vez, “realmente há fármacos que controlam a alteração e tratamentos de conduta que ajudam a organizar a conduta alimentar destes pacientes”, afirma.
FONTE: http://brasil.elpais.com/

Quantas horas deve dormir?

Quantas horas deve dormir? E os seus filhos? E os seus pais?

Casal_Dormir_Sono_900A importância do sono é consensual. No entanto, nem todos sabemos quantas horas devemos dormir, consoante a nossa idade. A National Sleep Foundation divulgou um quadro com uma preciosa ajuda.
Sabe quantas horas deve dormir? É fácil tentar dar uma resposta aleatória e acertar. Mas o sono é muito mais relevante do que ficar-se pela resposta ‘à sorte’.
Em primeiro lugar, uma realidade que deve suscitar a sua atenção: dormir de mais ou de menos pode provocar “um maior risco de morte e problemas de saúde”, desde “doenças cardiovasculares a vários tipos de cancro”, destaca a professorar de medicina preventiva Lauren Hale, em declarações ao Washington Post.
É provável que fique mais preocupado com o sono e que pretenda lidar com os seus hábitos (ou com os hábitos dos seus filhos) com mais cuidado.
Deste modo, poderá usar uma ferramenta muito útil da National Sleep Foundation, que consiste em determinar as horas de sono necessárias, nas diferentes etapas da nossa vida.
Como é óbvio, um bebé de três meses precisa de dormir mais do que uma criança, ou um adolescente. Assim, segundo este quadro daquela fundação, um bebé com menos de três meses precisa de 14 a 17 horas de sono por dia.
A partir desta idade e até aos 11 meses, deve 12 a 15 horas, quase tantas como as que precisa entre até aos dois anos: de 11 a 14 horas.
Entramos agora numa idade que deve merecer especial atenção: entre os 3 e os 17 anos, com três intervalos.
Uma criança que tenha uma idade entre os 3 e os 5 anos precisa de um mínimo de 10 horas de sono e não deve dormir mais do que 13 horas.
A partir dos 6 anos e até aos 13, esse horário tem de ser novamente regulado: entre nove e 11 horas por dia.
Na adolescência, dos 14 aos 17 anos, exige-se um mínimo de oito horas e um máximo de 10.
A partir da maioridade e até aos 64 anos, deve dormir entre sete a nove horas. E a partir dos 65, não deve dormir mais do que oito horas, de acordo com a National Sleep Foundation.
É curioso que na velhice a necessidade de sono é menor do que nas outras fases da vida.

fonte:  /  http://ptjornal.com/

DORMIR vs CALOR

10 dicas para dormir bem no calor.
Que tal testar essas dicas para dormir melhor neste calor ?

Usar lençol de algodão 

No calor, tecidos que absorvem o suor, como o algodão e o linho, são boas opções para lençóis, capas de travesseiros e pijamas, ao contrário da maioria dos materiais sintéticos. Antes de colocar o pijama, tomar um banho com água morna – e não gelado – também ajuda a enfrentar o calor intenso. "Nenhuma temperatura extrema é boa para dormir. Só não sentimos tanto desconforto no frio quanto no calor porque resolvemos o problema de maneira mais fácil, dormindo com vários cobertores”, afirma a neurofisiologista Stella Tavares.


Dormir de lado

A posição de dormir influencia a qualidade do sono. Segundo o neurologista Ivan Okamoto, dormir de bruços é a pior forma possível. "Essa posição prejudica a respiração, pois o colchão comprime o peito e atrapalha a movimentação do pulmão", diz. Além disso, causa problemas relacionados à postura e à coluna. "O melhor jeito é de lado, com a cabeça reta e uma almofada entre as pernas. Assim não há prejuízo à coluna ou à respiração."


Maneirar no álcool

O álcool é um falso aliado do sono. Se por um lado provoca a sensação de sonolência, por outro prejudica a qualidade e a duração do descanso. "O álcool deprime o sistema nervoso central, deixando a pessoa sonolenta. Mas é um sono sem qualidade e com despertar precoce", explica a neurologista Dalva Poyares, coordenadora do Instituto do Sono. "Além disso, a substância induz o ronco."


Escurecer o quarto

A melatonina, hormônio responsável por promover a sensação de sono no organismo, só é produzida quando há ausência de luz. Por isso, o quarto deve estar totalmente escuro, com as luzes apagadas e janelas fechadas. "Mesmo pouca quantidade de luz, como a de um rádio relógio, pode atrapalhar o sono", afirma Mauricio Bagnato, especialista em medicina do sono do Hospital Sírio-Libanês.



Beber água durante o dia.

Hidratar-se é importante o ano todo, mas no verão ainda mais – o corpo precisa repor o líquido perdido com a transpiração. Cerca de 1,5 litro de água por dia costuma ser suficiente. “É melhor tomar a água durante a manhã e a tarde", diz Ivan Okamoto. "Se beber à noite, você terá vontade de ir ao banheiro enquanto dorme, o que vai prejudicar o sono."




Fazer refeições leves antes de dormir.

Especialistas recomendam comer comidas leves, de preferência até duas horas antes de se deitar. "O metabolismo à noite é mais lento e a posição horizontal desfavorece a digestão", diz a neurologista Dalva Poyares. A médica sugere o consumo de frutas, iogurtes, alimentos integrais e carnes magras, como salmão e frango, sempre em pequenas porções.





Evitar atividades estimulantes

Cerca de uma hora antes de ir dormir, é recomendável desligar o telefone celular, a televisão e o computador. A luz vinda desses aparelhos impede a produção de melatonina, hormônio responsável por induzir a sensação de sono. "Ler pode ser uma boa ideia, de preferência um texto curto de uma revista”, afirma Ivan Okamoto. "Um livro com um enredo interessante pode surtir o efeito contrário ao desejado: você fica acordado até mais tarde para continuar lendo.
  
Criar uma rotina

Dormir e acordar no mesmo horário ajuda o relógio biológico a entender quando é hora de ativar e desativar o metabolismo. "Nós não temos uma chave de ligar e desligar", diz o neurologista Ivan Okamoto. "Por isso temos de diariamente fazer um ritual do sono — assim, o corpo sabe que deve descansar naquele horário."




Ventilar o quarto

Uma ventilação inadequada no quarto aumenta a sensação de calor e o incômodo durante a noite. Deixar a janela aberta, ligar o ventilador ou acionar o ar-condicionado é fundamental. Mauricio Bagnato, especialista em medicina do sono do Hospital Sírio-Libanês, recomenda que a temperatura no quarto esteja amena o suficiente para a pessoa se sentir confortável ao se cobrir com um lençol.

  
Umidificar o ar

O verão costuma ter temperatura alta e ar úmido. Mas na estação também há dias sem chuva, que deixam o ar seco. Além disso, o ar-condicionado desumidifica o ambiente — quanto menor a temperatura, mais seco o ar. Se a umidade estiver baixa, é indicado usar umidificadores de ar ou espalhar bacias com água e toalhas úmidas no quarto.



FONTE:brasilpost.com.br

Dormir uma hora a mais.

O que aconteceu quando passei a dormir uma hora a mais toda noite.

 |  De



Este texto faz parte de uma série de dez artigos para os quais profissionais do HuffPost fizeram experiências para melhorar a saúde e reduzir o estresse no trabalho. Além disso, faz parte de nossa iniciativa “Trabalhe Bem”, de um mês de duração.
Dormir uma hora apenas a mais por noite pode parecer fácil, mas fazer isso realmente por uma semana foi muito mais difícil do que eu imaginava –e rendeu resultados muito melhores.
Como jornalista que escreve sobre saúde e fanática por wellness, sei que conseguir uma boa noite de sono é essencial para a saúde física e mental, a produtividade, o estado de ânimo e o bem-estar. A American Sleep Foundation (Fundação Americana do Sono) recomenda uma média de oito horas de sono por noite. Mas minha vida tinha ficado estressante nos últimos tempos e, infelizmente, o sono foi a primeira coisa afetada.
Nos últimos meses, enquanto me preparo para lançar um livro (além do meu trabalho normal, que já me demanda muito), eu tinha me acostumado a dormir entre seis horas e meia e sete horas todos os dias. Com tanta coisa para fazer, passar oito longas horas dormindo todas as noites, e não apenas nos fins de semana, parecia muito para pedir de mim mesma.
Mas o sono e o estresse são um círculo vicioso: quando fico estressada, tenho dificuldade em pegar no sono, e quando durmo menos, fico mais estressada e menos capaz de fazer as coisas que preciso fazer.
Estudos mostram que 24 horas de sono perdido podem elevar significativamente o nível do hormônio do estresse. Já foi comprovado que bastam quatro horas de sonoperdido para elevar nossos níveis de estresse.
“O estresse está para o sono assim como o yin está para o yang: são forças opostas e eternamente ligadas”, o cisse Dr. Chris Winter ao Huffington Post.
“O estresse nos impede de dormir. A privação de sono intensifica o estresse e suas consequências.”
Por isso tudo me propus um desafio pessoal: dormir oito horas inteiras por noite.
REGRAS
Eu me propus a dormir oito horas por noite durante cinco dias seguidos. Como geralmente levo pelo menos 20 minutos para pegar no sono, me certifiquei de estar deitada oito horas e meia antes do horário em que eu teria que acordar pela manhã. Ao longo da semana vou praticar bons hábitos de sono: usar minha cama apenas para dormir, deixar o quarto escuro e a temperatura agradável, usar uma máquina de som para bloquear os ruídos vindos da rua.
dormir uma hora
PREVISÕES
Eu sabia que teria dificuldade em me deitar mais cedo, mas estava disposta a mudar meus hábitos por uma semana apenas. Minha esperança era me sentir um pouco menos estressada ao término da semana.
DIÁRIO
Dia 1
É segunda-feira pela manhã, e eu estou CANSADA. Parece que o fato de ter me deitado cedo no domingo e dormido oito horas me deixou mais exausta que de costume na manhã seguinte – como se, por eu finalmente ter tido uma boa noite de sono, meu corpo estivesse querendo mais. Passo o dia inteiro um pouco cansada, mas me sentindo um pouco mais produtiva e alerta que de costume.
Dia 2
Vou para cama às 23h na segunda-feira, adormeço provavelmente por volta das 23h30 e acordo às 7h45 (depois de pressionar o botão de “cochilo” duas vezes, reconheço). Ainda sinto dificuldade em acordar, mas hoje minha energia fica mais ou menos estável ao longo do dia. Me surpreendo com quanta coisa consigo fazer nesse dia.
Dia 3
Hoje acordei sem pressionar o botão “cochilo” – uma pequena vitória. Novamente observo que minha energia se mantém estável ao longo do dia. Sinto um pouco de sono às 15h e tomo um chá verde, mas, tirando isso, trabalho de modo constante até as 18h. À noite, estou ansiosa para ir me deitar cedo.
Dia 4
Fui para a cama às 23h25 ontem e acordei hoje às 7h30 me sentindo superbem. Sempre levo algum tempo para pegar no sono, mas, mesmo assim, acho que isso quer dizer que dormi um pouquinho mais que oito horas – e estou me setindo superbem. O dia passa rápido. Nem sequer sinto necessidade de uma segunda xícara de café.
celular
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HOJE
Total de tempo dormido
8h 11 min
23h24-7h35
Tendência
Sete dias de estatísticas de sono
HOJE Média Meta
Dia 5
Na quinta-feira durmo oito horas e meia (para isso foi preciso sair de um evento antes do final, mas valeu a pena e muito) e acordo me sentindo bem. Ainda não estou cheia de energia matinal, mas me sinto melhor (e menos estressada) do que me senti a semana toda. Aparece um trabalho urgente e inesperado que preciso fazer, e eu o encaro com calma, sem ficar estressada com todas as outras coisas que eu deveria ter dado conta hoje (para mim, essa é uma vitória importante).
CONCLUSÕES IMPORTANTES
Olhando para trás, percebo que ao longo da semana dei conta do meu trabalho com mais eficiência. Completei minhas tarefas diárias e fiz as coisas que constavam de minha lista de coisas a fazer em menos tempo e com menos esforço.
Minha lista de tarefas a cumprir ainda é longa, mas me sinto menos desanimada quando olho para ela. Aquela sensação de ter muito demais para fazer se dissipou bastante. Chego a vislumbrar um insight: existe tempo e energia para tudo que é importante.
A conclusão inescapável: para dormir mais é preciso converter o sono em prioridade.
O efeito mais notável – e mais inesperado – do desafio foi a diferença que fez para meu nível de estresse. Quando a semana chegou ao fim, apesar de eu ainda encarar as mesmas tarefas e tensões de antes, estava me sentindo muito mais no controle da minha vida.
carolyn gregoire
E AGORA?
Depois de uma semana, mal comecei a jornada para mudar meus hábitos de sono, e será preciso mais tempo e um esforço mais prolongado para sentir os efeitos. Mesmo assim, bastaram cinco dias para eu começar a recordar da sensação de estar realmente descansada.
Em última análise, para dormir o suficiente é preciso converter o sono em prioridade. Sim, talvez você precise sair de uma festa um pouco mais cedo, abrir mão daquela corrida matinal ou encontrar um jeito de trabalhar uma hora a menos por dia, mas vale a pena, e muito. É uma das coisas mais fáceis que qualquer pessoa pode fazer para se sentir melhor e menos estressada. Agora eu sei!
Este artigo foi originalmente publicado pelo HuffPost US e traduzido do inglês.
Fonte:brasilpost.com