terça-feira, 30 de junho de 2015

Qualidade do sono interfere na saúde.

Qualidade do sono interfere na saúde mental e física, afirma especialista.

Uma boa noite de sono não está relacionada apenas ao descanso físico. Quem não dorme bem - ou descansa menos que o necessário - está sujeito a comprometer as atividades do dia-a-dia com casos de sonolência diurna excessiva, irritabilidade e dificuldade de concentração.

Segundo o neurocirurgião Faustino Pacheco Filho, diretor-técnico e responsável pelo Instituto do Sono de Santos, o sono também interfere na manutenção da memória e bom funcionamento gastro intestinal. "Uma boa noite de sono é a coisa mais importante para o indivíduo. O sono ajuda também na produção hormonal, tendo em vista que muitos hormônios, como o do crescimento, tem sua maior produção durante esse período", afirma. 
Entre os distúrbios mais comuns estão o ronco, a Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAHOS), insônia, Síndrome das Pernas Inquietas e sonambulismo. "Posso citar ainda bruxismo, terror noturno, narcolepsia, paralisia do sono e muitos outros. São mais de 90 descritos na literatura. O que ocorre é que quando a pessoa tem um distúrbio como a SAHOS, por exemplo, ela não consegue aprofundar o sono. Cada vez que ela pára de respirar por causa da apnéia, ela micro desperta, pois o cérebro necessita de oxigênio. Em virtude destes despertares constantes, a pessoa fica em um sono mais superficial, o que compromete e muito a qualidade do mesmo", explica o médico.
Especialista alerta: quem tem dificuldade para dormir deve procurar ajuda profissional
Anos de noites de sono comprometidas podem resultar em consequências severas na vida da pessoa que tem um distúrbio e não trata adequadamente. "Acredita-se que vai desde obesidade até o comprometimento sexual, passando por depressão e doenças cardiovasculares", complementa.
Quem busca um sono sem interrupções deve deixar de lado os livros e filmes de ação, além da ingestão de alimentos pesados e bebidas estimulantes, à base de cafeína. Entre as dicas também estão dormir em um quarto silencioso, confortável com luz e temperatura adequadas, de preferência sempre no mesmo horário.
Disposição
Com relação ao tempo ideal de sono que uma pessoa deve ter todas as noites, Pacheco garante que não há uma quantidade de horas definidas. "Tudo depende de como ela estará se sentindo no dia seguinte. Se ela se sentir bem e disposta, significa que teve uma boa noite de sono".
O profissional esclarece ainda que existem indivíduos que são considerados dormidores curtos, ou seja, dormem de 4 a 6 horas por noite e se sentem bem e descansados no dia seguinte. Outros são os dormidores médios, que dormem de 8 a 9 horas e, por fim, há ainda os dormidores longos, que necessitam de pelo menos 12 horas de sono por noite para se sentirem descansados. "Isso, considerando que estes indivíduos não sejam portadores de nenhum distúrbio do sono", explica o médico.
A maioria das pessoas necessita de 8 a 9 horas de sono diárias, mas o profissional afirma ainda que a necessidade de sono pode variar de acordo com a idade. "Os bebês dormem de 20 a 23 horas por dia, eles têm o que se chama de sono polifásico. Os adolescentes também necessitam de mais quantidades de horas de sono, por volta de 12 horas e isso é fisiológico. Os idosos dormem menos".

Fases do sono

Além de se sentir bem, uma boa noite de sono de um adulto ocorre quando ele passa por todas as chamadas "fases do sono". "É preciso dormir os sonos 1, 2 e 3 e mais o REM (Rapid Eye Movement - em inglês - ou Movimento Rápido dos Olhos, na tradução). Estas fases do sono formam um ciclo de sono que se repete de 4 a 6 vezes por noite. O sono 1 acontece quando a pessoa está na sonolência iniciando o sono, depois vem o sono 2 que é um pouco mais profundo, o sono 3 que é o sono profundo, aquele que descansa o físico e, o sono REM, que é o sono dos sonhos", explica.
Quem perceber qualquer tipo de mudança na qualidade do sono deve buscar ajuda de um profissional. "O tratamento precoce poderá evitar que o distúrbio se torne crônico e traga problemas indesejáveis, desagradáveis que poderão colocar em risco até mesmo a vida do possuidor do problema ou de outras pessoas. Considere que passamos um terço da vida dormindo, é muito tempo para não darmos ao sono sua devida importância", conclui.
FONTE: atriatribuna.com

Cuide da sua imunidade.

Imunidade: essencial para a qualidade de vida.

 


Com as mudanças climáticas propiciadas pelo inverno (calor durante o dia e frio pela noite) é comum que muitas pessoas fiquem gripadas ou resfriadas. Ficar doente é sempre sinal de que a imunidade não vai bem.
Dormir de maneira inadequada e não se alimentar direito podem levar a queda da imunidade. No entanto, algumas alimentos podem ajudar o organismo e, pensando nisso,a CPAP&CIA traz algumas dicas:
Frutas Cítricas: as frutas como laranja, limão, acerola, kiwi, goiaba, etc., são alimentos ricos em vitamina C, que ajudam a aumentar a resistência do organismo. Além de melhorar o sistema imunológico, a vitamina C cuida da pele, do humor e pode até evitar problemas com os olhos e derrames.
Mel: contém substâncias que agem como antibióticos naturais, sendo bactericida e também antisséptico. Auxilia nos problemas pulmonares e também a curar dores na garganta. Mas se fervido, o mel pode perder suas substâncias.
Alho: o alimento é poderoso e estimula a produção de anticorpos. Além disso, também estimula o organismo a se libertar de substâncias tóxicas. Para consumir, basta incluir em saladas, molhos e nas mais variadas refeições caseiras.
Batatas Doces: comer batata doce vai ajudar você a cuidar da pele, que é sua maior barreira entre as bactérias/ vírus e o seu corpo. Isso porque a batata doce é repleta de vitamina A. Quem não gosta de batata doce pode encontrar a vitamina A no melão, na cenoura e em abóboras.
Além da alimentação
A alimentação é muito importante para que sua imunidade esteja em alta, mas não é só isso. Controle do estresse, dormir bem e fazer exercícios são essenciais! Você precisa aprender que qualidade de vida está relacionada a cuidar de vários setores da rotina. É estar bem amplamente.
Para controlar o estresse você pode fazer uso de uma atividade física e as duas situações podem lhe ajudar a alcançar um bom sono. Por isso, se puder praticar uma atividade como a yoga, corrida ou até o pilates, que ajuda a relaxar, o resultado será cada vez melhor.
FONTE: opopularmm.com

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sem sono?

Sem sono? Dormir mal engorda e aumenta risco de infarto.

Entre os problemas da falta de sono estão dificuldade de concentração, obesidade e doenças cardiovasculares.



Dormir pouco e mal resulta em cansaço, sonolência durante o dia e alterações do humor. Já passou por isso? Mas os problemas da privação de sono não param por aí.  Você sabia que podem levar à maior predisposição para diabetes, obesidade e problemas cardiovasculares, além de reduzir a imunidade?

Afinal, por que as horas de descanso são tão importantes a ponto de interferir tanto na saúde? “Durante o sono, vários hormônios e substâncias regularizadoras são liberados e a privação de sono acarreta na não liberação dessas substâncias e na disfunção de órgãos como coração”, explicou a neurologista Carla Guariglia, do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo.

A média adequada de horas de descanso fica entre sete e oito horas por noite. Mas a necessidade varia de pessoa para pessoa. Há quem durma seis horas e se sinta bem e descansado, enquanto outros precisam de até 10 horas. “Mas o que se vê é que a grande maioria da população está dormindo abaixo do limite. Outro fator importante é a qualidade do sono. Sabe-se que mais de 30% da população apresenta a apneia obstrutiva do sono. Portanto, ambos os fatores têm ocasionado consequências a médio e longo prazo, tanto com prejuízo físico como mental e emocional”, comentou o neurologista Luciano Ribeiro Pinto Júnior, membro da Associação Brasileira do Sono (ABS).

Mas como saber quando procurar um médico? Que fique claro que uma insônia ocasional, relacionada a um problema pontual da vida, como um dia estressante ou uma briga com um familiar, não precisa ser tratada. “A busca do tratamento deve ser baseada em alterações de humor, cansaço excessivo, dificuldades de concentração e memorização, dificuldades psicológicas e emocionais, estresse excessivo e ansiedade”, listou a otorrinolaringologista e especialista em medicina do sono Angela Beatriz Lana. “Nos casos de insônia, tem-se considerado acima três meses de sintomas. No caso de ronco, apneia e sonolência diurna, deve-se procurar um médico já no início, uma vez que pode se tratar de um caso de apneia do sono”, completou o neurologista Luciano.
A seguir, veja detalhes de seis problemas relacionados à falta de sono adequado:
Dificuldade de concentração e problemas de memória 
Várias pesquisas mostram que as conexões nervosas no cérebro se fortalecem durante o sono e as diferentes fases dele têm seus papéis no fortalecimento da memória. “Se temos um sono com vários despertares, essas fases são interrompidas e a memória e capacidade de atenção ficam prejudicadas”, comentou a especialista em medicina do sono Angela.

“Dormir pouco ou acordar várias vezes durante a noite interfere na quantidade e qualidade do sono chamado de sono REM, que é o sono profundo, que tem a função restauradora. O sono REM irregular e em ciclos mais curtos faz com que, no dia seguinte, a pessoa sinta sonolência, irritabilidade por não ter descansado corretamente, dificuldade de se concentrar devido à sonolência e, com isso, não consegue manter atenção para o aprendizado, o que se traduz em dificuldade de memória”, completou a neurologista Carla.


Obesidade 

Uma das explicações de como a falta de sono aumenta as chances de se tornar obeso é que a pessoa muito cansada não tem ânimo para se exercitar e queimar calorias . A especialista em medicina do sono Angela também mencionou que quem não dorme bem acaba ingerindo mais calorias por um desbalanceamento entre hormônios que controlam o apetite: leptina e grelina.


Depressão 

Dificuldade para dormir é muitas vezes o primeiro sintoma de uma depressão, como informou a médica Angela. “Vários estudos mostram que 15% a 20% das pessoas com insônia vão desenvolver depressão. Essa relação ainda não é completamente esclarecida, mas parece que pessoas deprimidas têm padrões de sono anormais”, completou.


Problemas cardiovasculares 
Pessoas que dormem menos que seis horas por noite podem ter até duas vezes mais chances de ter um infarto ou derrame do que as que descansam oito horas. O motivo não é completamente claro, como informou a médica Angela, mas sabe-se que dormir pouco altera os níveis de pressão sanguínea e o metabolismo da glicose no sangue, fora que fatores inflamatórios são liberados em maior quantidade no sangue, danificando as paredes das artérias.

Baixa imunidade 
Anticorpos e células que lutam contra as infecções ficam reduzidas quando não se dorme o suficiente. “Durante o sono, nosso sistema imune libera proteínas chamadas citocinas, que precisam aumentar quando temos infecções, inflamações e estamos sob estresse. A falta de sono reduz em muito a produção dessas citocinas”, explicou a especialista em medicina do sono Angela.



Diabetes 
O sono parece ser tão importante quanto o exercício e a dieta para o desenvolvimento da diabetes, como informou a médica Angela. “Quando não se dorme o suficiente, parece que o corpo precisa de mais insulina para manter os níveis adequados de glicose. Redução do sono parece alterar o nosso sistema nervoso simpático, relacionado ao controle de estresse e este também regula nosso metabolismo do açúcar no sangue”, explicou a especialista.
As células produtoras de insulina param de trabalhar adequadamente com a falta de sono e aumentam os níveis de glicose no sangue, o que causa a diabetes tipo 2. O cansaço resultante da falta de sono também altera a habilidade do sistema nervoso em regular os níveis de açúcar no sangue. “Apenas duas noites dormindo menos que quatro horas já desencadearia o processo de alteração no metabolismo do açúcar no sangue”, alertou Angela.



Dicas para dormir melhor 
Quando vai para a cama, você fica assistindo à TV e mexendo no celular? Pois saiba que isso é um erro. “A luz na hora de dormir é prejudicial à qualidade do sono, assim como um ambiente barulhento e quente”, disse a especialista em medicina do sono Angela. Deite-se em um quarto com pouca luz, sem barulho, em uma cama confortável, de preferência sem televisão e aparelhos eletrônicos uma hora antes de dormir, como ensinou a neurologista Carla.


Evite produtos que contenham cafeína e realizar atividade física nas quatro horas que antecedem o sono. Mantenha certa regularidade no horário de deitar e de acordar, mesmo nos fins de semana. “Evite bebidas alcoólicas à noite e não faça uso de medicamentos para dormir sem orientação médica”, lembrou o neurologista Pinto.

Esforce-se para deixar a mente livre. “Anotar os problemas pendentes para o dia seguinte ajuda também a desestressar o início do sono, assim como uma música calma”, completou Angela.

FONTE:saude.terra.com.br

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Bom Humor :)

Cinco atitudes para manter o bom humor todos os dias.

Trânsito, trabalho atrasado, tarefas domésticos, contas a pagar, estresse com as crianças, sono acumulado. Quem consegue viver longe destas situações hoje em dia? Se encarados como "problemas" os afazeres do dia a dia podem trazer consequências que prejudicam o equilíbrio do do corpo e da mente. Além disso, viver estressado ou irritado só piora a sensação de cansaço. Para manter a qualidade de vida e o bem-estar, o melhor remédio ainda é preservar ao máximo o humor. 




Viver mal-humorado e irritado pode acarretar (ou piorar) doenças como depressão, insônia e até problemas cardiovasculares. Pode não ser fácil, mas enfrentar a rotina com um sorriso no rosto é bem mais vantajoso do que encarar os 'problemas' com a cara amarrada. 
Confira a seguir cinco escolhas inteligentes que você pode fazer para melhorar seu humor e ficar de bem com a vida. As dicas são dos especialistas da MIP Brasil Farma

Reprodução


Ter um hobby: é importante ter uma atividade que traga lazer para o seu dia. Não faça nada que lembre trabalho ou que o deixe ainda mais nervoso ou ansioso. Escolha algo que ajude a relaxar. Por exemplo, se você gosta de música, que tal aprender a tocar piano, guitarra ou violão? Meditação, yoga, artesanato, pintura e desenho são outras atividades que "desligam" a mente e ajudam a desestressar. 

Dormir bem: pessoas com horários de repouso irregulares ou que dormem menos de 7 horas por noite já começam o dia mais cansados e isso é alvo fácil para o mau humor. Além disso, um estudo da Academia Americana de Medicina do Sono e da Sociedade de Pesquisa do Sono apurou que quem dorme pouco tem tendência a apresentar índice de massa corpórea maior. Ou seja: dormir pouco engorda! Outro detalhe importante é ter uma "rotina de sono", dormir e acordar nos mesmos horários, mesmo no fim de semana. 

Comer bem: ficar muito tempo sem se alimentar ou comer produtos industrializados e pouco saudáveis em excesso, reduz os níveis de glicose, o que afeta negativamente o humor. Há uma série de alimentos que podem melhorar o ânimo porque estimulam a produção dos neurotransmissores responsáveis pelo prazer – entre eles serotonina e dopamina. Aposte em alimentos com fibra. Eles favorecem o trânsito intestinal, melhorando o aspecto da pele e o humor. 

Cuidar do corpo: para melhorar o astral, o cuidado precisa ser da cabeça aos pés! A primeira orientação é fazer uma atividade física: musculação, pilates, dança, natação ou a modalidade que mais combinar com você. Os exercícios dão estímulo cerebral para a liberação de uma substância chamadas endorfina, que criam uma sensação de prazer. 

Passear e viajar: viajar, conhecer novas localidades e culturas são atividades que deixam qualquer pessoa mais animada e de bem com a vida. Procure viajar ou fazer passeios diferentes sempre que possível. Invista no turismo rural, piqueniques, pescarias ou trilhas, sempre na companhia de pessoas que você gosta.

FONTE: bonde.com.br

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A importância do sono e dos sonhos.

A importância do sono e dos sonhos para a sua saúde.

Antes de começar a ler, busque uma xícara de café. Essa pauta pode dar sono. Não porque o tema é entediante, mas há 40% de chances de você integrar a parcela da população que dorme mal devido a problemas como apneia, ronco e insônia. A dificuldade de um descanso reparador tem instigado avanços na ciência. Os mais recentes serviram para reposicionar expressões consagradas como “Deus ajuda quem cedo madruga”.
— A cultura de que acordar cedo é indispensável mudou. O sono não pode mais ser deixado de lado. Sabe-se que é extremamente importante aos nossos processos mentais e biológicos, e sua ausência, um caminho que pode levar ao risco de morte — diz o neurologista Alan Christmann Fröhlich, especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira do Sono.

É o que comprova uma recente publicação da Sociedade de Pesquisa do Sono e da Academia Americana de Medicina do Sono publicada no início do mês. O estudo revisou a bibliografia de mais de 5 mil pesquisas para investigar quanto tempo precisamos dormir. As conclusões mostram que, para ter uma boa saúde, um adulto a partir de 18 anos deve descansar, pelo menos, sete horas por dia. Amorcegar menos que isso, segundo Fröhlich, traz malefícios como obesidade, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, AVC, sem falar nas doenças psiquiátricas, alterações de humor, diminuição de imunidade e maior risco de infecções.

Quanto menos você dorme, mais você come, indica pesquisa
Apesar de a média ideal ser entre sete e nove horas, nem todos têm a mesma necessidade de permanecer com os olhos fechados. Alguns precisam dormir mais, outros menos. O número de horas varia de acordo com genética, idade e estilo de vida.
— A necessidade de horas de sono ocorre por adaptações fisiológicas e organização do ritmo circadiano (período de aproximadamente 24 horas em que se baseia o ciclo biológico do corpo humano). Por essa razão, os recém-nascidos dormem muito mais, pois ainda são regidos por um ciclo interno chamado ultradiano (inferiores a 20 horas) — explica a neuropediatra e pesquisadora do Instituto do Cérebro da PUCRS, Magda Lahorgue Nunes.
Da mesma forma, dormir menos ao envelhecer pode ser tanto uma questão biológica, causada pela atrofia da glândula envolvida na secreção de hormônio do sono, a melatonina, quanto ambiental ou comportamental. Mas se você não é adulto ou idoso e está dormindo além da conta, preste atenção. O sono em excesso também é um sinalizador de má qualidade do repouso. Afora os problemas comportamentais e de saúde, outros fatores que atrapalham o descanso reparador são ambientais, como a exposição excessiva a fontes luminosas. A luz branca das telas de LCD e smartphones pode diminuir em até 70% a produção de melatonina, substância que regula o ritmo biológico do corpo.
Então, antes de dormir babando com a televisão ligada ou o celular colado no rosto, lembre-se que deitar cedo e dormir seguindo indicações de especialistas pode economizar várias idas ao médico.
Imaginação consciente
Já pensou em ser um onironauta? Para quem não imagina o que esse termo significa, é o sujeito que mergulha na proposta de ter sonhos lúcidos, um navegador do sonhos. Embora a ideia de ficar consciente enquanto se dorme possa parecer estranha, um grupo de três escritores e cineastas americanos defende a ideia de que alcançar a lucidez não é apenas uma aventura fascinante, mas um método eficaz de encarar a cura, inspiração e autoconhecimento.
No livro Sonhos Lúcidos – Um guia para dominar a arte de controlar seus sonhos, Dylan Tuccillo, Jared Zeizel e Thomas Peisel apresentam técnicas para explorar o subconsciente e garantem que a habilidade de sonhar pode ser lapidada. Segundo eles, tudo é uma questão de prática.
Enquanto dormimos, o corpo físicamente permanece desligado, mas a mente mantém-se ativa. Os neurônios motores param de receber estímulos em um processo chamado atonia do sono, quando os músculos ficam dormentes. Só o diafragma e os olhos mantêm sua atividade. Esses últimos, aliás, são os responsáveis por fazer a ponte entre o sonho e o mundo real, em um movimento denominado Rapid Eye Moviment (REM).
Os autores entendem os sonhos como um terreno fértil a ser explorado, quase como “o país das maravilhas das pessoas criativas”. Segundo eles, ao ter consciência durante esse fenômeno, você poderia explorar fontes incríveis de conhecimento e inspiração.
Mais de meio século antes, Freud já havia dito em sua obra A Interpretação dos Sonhos que eles são formas de realização de desejos, origem de conflitos reprimidos e desejos acumulados ao longo da vida. A grande questão que mobiliza cientistas e pesquisadores é dizer por onde caminha a humanidade durante as duas horas, em média, sonhadas todas as noites.
Já houve um tempo em que o sonho era tratado como distúrbio de ordem psicológica ou má digestão. Até que Freud o retirou da escuridão, abrindo caminho para que seu discípulo Carl Young aprofundasse a questão, tornando-se um dos grandes estudiosos do tema na humanidade.
Os primeiros registros científicos do sonho foram em 1950, na Universidade de Chicago, quando Eugene Aserensky usou eletrodos para monitorar o sono do filho e registrou momentos em que o cérebro do menino ficava desperto. Na época, ele atribuiu a diferença a um erro na máquina.
Fonte: Zero Hora: http://zh.clicrbs.com.br

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Banheiro na madrugada.

Existe um jeito de parar de ir ao banheiro no meio da noite?
Nada é mais frustrante que se preparar para uma bela noite de sono e serinterrompido pela bexiga no meio da madrugada.



O The Huffington Post falou com Ilene Rosen, integrante do conselho diretor daAcademia Americana de Medicina do Sono e certificada em medicina do sono, interna e pulmonar, para entender melhor por que isso acontece e o que você pode fazer para controlar o problema.

Embora levantar uma vez no meio da noite para ir ao banheiro provavelmente não seja motivo de preocupação, duas vezes ou mais pode ser uma ruptura importante, bem como um sinal de que haja algum outro problema. Como outros problemas do sono, as raízes da noctúria – o termo médico para avontade frequente de urinar durante a noite – estão no ritmo circadiano.

“Em geral, nosso relógio circadiano controla a maioria das funções do corpo”, disse Rosen ao The Huffington Post. “E, além do relógio circadiano central, há outros relógios no nível celular, provavelmente em todas as células do nosso corpo. Por isso, existe uma variação circadiana em todas as nossas funções.”

Com um ritmo circadiano normal, a pessoa produz menor urina à noite e, portanto, tem menos vontade de ir ao banheiro. Mas um ritmo não-funcional pode significar que a bexiga não foi avisada disso.
Por outro lado, nem sempre se trata de um relógio biológico bagunçado: uma causa comum e esperada da noctúria é o envelhecimento, que inclui mudanças no funcionamento da bexiga – basicamente, ela não consegue mais tolerar grandes volumes de urina, segundo Rosen.
Uma pessoa mais jovem pode dormir a noite inteira, enquanto uma pessoa mais velha que produz a mesma quantidade de urina tem de se levantar.

Um problema com várias origens
Dito isso, há questões médicas que podem ser as responsáveis, e a mais comum detectada por Rosen em seus pacientes é a apneia do sono obstrutiva.
“Quem sofre de apneia do sono obstrutiva tem motivos fisiológicos para ir ao banheiro no meio da noite”, disse ela. “Em um episódio de apneia, o cérebro dá um sinal para respirar, e todos os músculos do peito trabalham para isso, só que a via respiratória superior está fechada.”
Eis como funciona: o diafragma se contrai e a pressão entre os pulmões aumenta, porque a via respiratória está bloqueada. Essa pressão força um alargamento do coração.
Quando ele se alarga, libera o hormônio peptídeo natriurético atrial, que avisa os rins para produzir urina. É por isso que, quando Rosen conversa com um paciente que reclama de noctúria, ela costuma procurar outros sintomas de apneia do sono, como ronco.
Rosen também sugere que a síndrome das pernas inquietas pode ser a culpada, porque as pessoas se mexem e acordam no meio da noite achando que têm de ir ao banheiro.
Doenças como mal de Parkinson, falência cardíaca e diabetes também podem provocar idas frequentes ao banheiro durante a noite.
O mesmo vale para gravidez e obesidade. Segundo Rose, qualquer circunferência abdominal que aumente a pressão na cavidade abdominal pode fazer as pessoas acharem que a bexiga está cheiaUm estudo de 2013 encontrou até mesmo uma forte associação entre depressão, ansiedade e noctúria.


O que fazer?
Depois de determinar a causa de suas idas noturnas ao banheiro, o passo seguinte é saber como controlá-las.
Infelizmente, Rosen diz que não há como mudar sua rotina diária (além de monitorar a ingestão de líquidos e tomar remédios diuréticos mais cedo) de modo a evitar o problema.
Mas, se você é um adulto mais velho com uma bexiga hiperativa causada por espasmos dos músculos do esfíncter, pode fazer exercício pélvicos para melhorar o controle.
Além de consultar um médico, uma das melhores maneiras de lidar com a noctúria é ter uma boa higiene do sonoTenha horários definidos para dormir e acordar, minimize a exposição a estimulantes antes de se deitar e deixe o caminho do banheiro livre.
Uma luz sutil no banheiro também pode ajudar, assim você não terá de acender a luz, o que vai te despertar ainda mais e dificultar o sono depois.
FONTE: brasilpost.com.br/

Cerca de 45% dos paulistanos se queixam de insônia.

Cerca de 45% dos paulistanos se queixam de insônia



Flacidez da musculatura da faringe, ganho de peso, variações hormonais e até o aumento da necessidade de urinar nos idosos podem contribuir com distúrbios do sono
 
Estresse, ansiedade, variações hormonais e até má alimentação estão entre os fatores associados à insônia. “Quando o indivíduo não dorme bem, ele também não consegue executar bem suas atividades durante o dia. Em longo prazo, ele pode desenvolver uma série de problemas recorrentes a má qualidade do sono, como problemas cardiovasculares”, alerta Dra. Rosa Hasan, neurologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, centro de diagnósticos focado no cliente Premium.
 
Segundo estudo epidemiológico publicado em 2010, a incidência de insônia crônica entre os paulistanos chega a 10%; cerca de 45% dos paulistanos têm queixa de insônia. Já a incidência de apneia do sono também é muito alta em São Paulo: segundo o mesmo estudo, 32% dos paulistanos sofrem com esse problema.
 
Dra. Rosa explica que há uma série de fatores que podem implicar em quadros de insônia e apneia do sono. Além da flacidez da musculatura da faringe, que prejudica a respiração durante a noite, ganho de peso, menopausa, aumento da necessidade de urinar nos idosos, e o próprio envelhecimento podem interferir na qualidade do sono.
 
“Quanto antes o paciente tiver o diagnóstico dos motivos que prejudicam o seu sono, mais precocemente pode ser iniciado o tratamento, que muitas vezes será baseado em pequenas mudanças de hábito”, afirma Dra. Rosa.

Diagnóstico
 
Para realizar a detecção precisa do distúrbio do sono, o Alta Excelência Diagnóstica, acaba de disponibilizar o exame de Polissonografia Domiciliar, procedimento indicado para pacientes que sofrem de insônia e apneia do sono. O objetivo da realização do exame em casa é tornar ainda mais cômodo e acurado o diagnóstico dos distúrbios relacionados ao sono.
 
O Alta passa a realizar também a Poligrafia, (monitorização cardiorrespiratória do sono), na qual o paciente recebe orientações de um técnico especialista sobre como instalar o aparelho no laboratório e leva-lo para sua residência. Essas orientações permitem maior flexibilidade ao paciente, que pode levar o equipamento casa, implementando-o somente na hora de dormir – o que também permite mais conforto na realização deste procedimento.
 
Conforme explica Dra. Rosa, a principal vantagem da Polissonografia realizada em casa é que o paciente se sente mais à vontade e não tem o sono prejudicado por estar em outro ambiente. Além disso, não precisa se deslocar e alterar sua rotina para dormir em uma clínica, bem como respeita seus horários habituais de dormir e acordar. “A Polissonografia analisa a qualidade do sono do paciente, problemas respiratórios, agitação excessiva e movimentação das pernas enquanto o paciente está dormindo”, complementa a especialista. A Polissonografia domiciliar não tem contraindicações e pode ser feita a partir dos 12 anos.  

Sobre o Alta Excelência Diagnóstica
 
Uma empresa da Dasa, grupo especializado em diagnóstico e de referência no segmento de saúde brasileiro e internacional. A marca une três pilares: corpo clínico experiente, tecnologia avançada e excelência em serviços. A prioridade no Alta é o paciente.
 
O Alta Excelência Diagnóstica oferece um Núcleo de Assessoria Médica exclusivo com acesso direto do médico solicitante ao corpo clínico das especialidades, garantindo contato rápido e diferenciado aos especialistas. Nas unidades, além do conforto do ambiente, que vai desde o paisagismo à decoração, os pacientes têm acesso a rede Wi-fi, Ipads, revistas e outras comodidades.
 
Foi desenvolvida com exclusividade para a marca uma odorização antialérgica que promove um ambiente sutil e agradavelmente aromatizado. Além disso, todos os itens de rouparia, do lençol ao roupão utilizado para circular nas áreas de atendimento, são compostos por peças de algodão egípcio com 600 fios.
 

Por meio de um trabalho conjunto realizado por médicos, chefs e nutricionistas, o Alta Excelência Diagnóstica oferece cardápios de desjejum especiais: Clássico, Diet, Sem Glúten, Sem Lactose, Especial (para pacientes que demandam um atendimento diferenciado), Infantil e Kosher.
 
A marca possui certificações essenciais para o mercado: OHSAS 18001(“Occupational Health and Safety Assessment Series”), que consiste em um sistema de Gestão da Saúde e Segurança do Trabalho; ISSO 14001, que estabelece diretrizes sobre a área de Gestão Ambiental e ISO 9001, utilizada pelas organizações para estruturar os seus sistemas de Gestão da Qualidade, além de acreditada pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) e pela College of American Pathologists (CAP).

FONTE:segs.com.br

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Mulher também ronca !

Não é só eles que roncam, mulher também ronca! Saiba o que é e como evitar.


A falta de estudos sobre a apneia nas mulheres motivou uma equipe do Instituto do Sono, em São Paulo, a desvendar as possíveis causas das barulhentas paradas no entra e sai de ar durante a noite no grupo feminino.

Após analisarem os dados de 407 voluntárias, eles encontraram dois fatores principais que estão atrás dos roncos. "O primeiro é a menopausa, quando ocorre a diminuição dos hormônios estrogênio e progesterona, que têm um efeito protetor no sistema respiratório", conta a ginecologista Helena Hachul de Campos, orientadora do trabalho.

O segundo fator é a circunferência abdominal: as mulheres com mais de 87,5 centímetros de cintura apresentavam maior propensão aos roncos – tanto é que 75% das que tinham o ventre inflado portavam apneia. Uma boa desculpa para emagrecer, não? "Perder peso, aliás, é uma das medidas indicadas para diminuir a gravidade do distúrbio, que está relacionado a problemas no coração e cérebro", diz o psicobiólogo Daniel Polesel, um dos autores da pesquisa

 CPAP


Uma máscara cobre o nariz e a boca e joga o ar para as vias respiratórias.
( Oronasal: é uma máscara nariz e boa , NASAL: cobre apenas o nariz. )
Necessário saber qual é a necessidade do paciente , qual a máscara correta.


Aparelho oral
woman sleeping
Projeta a mandíbula ou abaixa a língua para aumentar a entrada de oxigênio.


Dispositivo nasal
woman snoring
Feito de metal, ele dilata as narinas e ajuda a extinguir o hábito de respirar pela boca.


Fonoaudiologia
woman snoring
Exercícios vocais ajudam a impedir que os músculos da garganta relaxem demais.


Cirurgia
surgery
É a melhor saída em caso de defeito anatômico na faringe, por exemplo.