terça-feira, 12 de maio de 2015

Ronco não é brincadeira.


Ronco é sintoma que precisa ser investigado.

Evento discute diagnóstico precoce da apneia do sono e seus tratamentos






























Reconhecido como doença, o ronco é sinal de que pode haver algo grave com a saúde, que pode resultar inclusive em morte. A frase parece forte, mas é real, de acordo com o médico Luiz Carlos Souza Manganello e a dentista Maria Eduina da Silveira, coordenadores da “III Jornada de Cirurgia Ortognática e Ortodontia - Ronco e Apneia do Sono: Abordagem Multiprofissional”, que será realizada entre os dias 23 e 24 de maio, no Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP/HSL), em São Paulo.

“Em torno de 15% das pessoas com apneia estão sujeitas à morte por infarto, em razão da obstrução das vias aéreas superiores, enquanto a pessoa dorme, impedindo a passagem de ar. Há paradas da respiração por mais de 1 minuto. Com isso não há oxigênio para a corrente sanguínea, o que gera tal colapso”, explica Luiz Carlos Souza Manganello, cirurgião plástico e buco-maxilo-facial do Hospital Sírio-Libanês.

“As pessoas precisam se conscientizar de que o ronco não é normal. Pelo contrário, significa alguma anormalidade que precisa ser identificada e tratada. A sonolência durante o dia também pode indicar apneia”, completa Maria Eduina da Silveira, que também integra a equipe de cirurgiões buco-maxilo-facial, do Hospital.
O ronco é a vibração dos tecidos moles da garganta (faringe), localizados principalmente entre o pálato (a “campanhia”) e a língua. Surge da respiração durante o sono, devido à dificuldade do ar em passar por uma via aérea superior pequena, que compreende todo o espaço desde o nariz até as cordas vocais.

Aproximadamente 60% dos homens e 40% das mulheres acima dos 60 anos de idade roncam, ocorrência bastante superior ao período da meia-idade, quando o índice fica entre 24% para os homens e 18% para as mulheres. No caso das crianças, o ronco sugere obstrução das vias aéreas, e deve ser tratado precocemente para evitar deformidade nos maxilares e problemas nas arcadas dentárias. Crianças que roncam podem apresentar apnéia quando a mandíbula é pequena e retroposta e quando a maxila é retruída e estreita.
“Precisamos mudar este cenário. Por isso, vamos falar sobre as abordagens multiprofissionais e diferentes formas de planejamento no diagnóstico precoce da apneia do sono, tratamento clínico, cirúrgico e acompanhamento com aparelho dentário e fisioterapia”, diz Manganello.


Voltada para profissionais, acadêmicos e residentes das especialidades de odontologia, traumatologia, buco-maxilo-facial, cirurgia crânio-maxilo-facial, ortodontia, otorrinolaringologia, radiologia, reumatologia, fonoaudiologia, fisioterapia e clínico geral, a Jornada de Cirurgia Ortognática e Ortodontia terá, também, a participação dos pesquisadores norte-americanos Scott Bradley Boyd, professor da área de Cirurgia Oral e Maxilofacial e da Divisão de Distúrbios do Sono do departamento de Neurologia da Universidade de Medicina Vanderbilt e Dr. Samuel L. Bobek, diretor de Cirurgia Oral e Maxilofacial e membro fundador do Centro do Sono em Seattle, Washington.


Fonte: maxpressnet.com
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